Turismo como o principal driver (a exemplo dos dominicanos) (Cuba)
Em duas décadas, a República Dominicana passou de uma «boa direção de praia» a um motor econômico de sistemas: aeroportos, auto-estradas, zonas balneárias, regras previsíveis para investidores e um poderoso marketing internacional. Para Cuba, onde o jogo é proibido e aposta na cultura, natureza e segurança, a experiência da Dominicana é valiosa porque mostra que o turismo pode puxar a economia sem cassinos, se as instituições e cadeias de valor adicionado forem construídas.
1) Modelo Dominicano: o que consiste em «motor turístico»
Clusters de férias: área com padrões unificados - zoneamento, segurança, infraestrutura pública, modo de construção.
Aeroportos e rotas: prioridade de voos diretos de mercados-chave (EUA, Europa, Lat Am), estímulo a low-cost e charters.
Matriz de alimentos: «tudo incluído» + hotel boutique, golfe/surfe/ecotur, casamentos/lua-de-mel, cruzeiros, MICE (atividades de negócios).
Regras de capital: permissões compreensivas, benefícios de construção e equipamentos, concessões longas, emprego local.
Marketing e parcerias: campanhas conjuntas com transportadoras aéreas, OTA e redes globais de hotéis; uma presença estável nas exposições.
Sentido: Não projetos individuais, mas um sistema acoplado, onde cada item puxa a demanda e alarga a permanência do hóspede.
2) O que dá «turismo-como-driver» à economia (qualidade)
Emprego: hoteleiros, animação, gastronomia, transporte, guindastes, indústria iventa, artesanato.
Multiplicador: fornecimento local (legumes, peixes, móveis, lavanderias, impressão, TI), receita tributária, aluguel.
Receita cambial: entrada estável de dinheiro sólido, com diversificação adequada dos mercados.
As estradas, as comunicações, o abastecimento de água e a energia que os residentes usam.
3) Os riscos do modelo dominicano e como minimizá-los em Cuba
Sazonalidade e choques (meteorologia, epidemias, geopolítica) → diversificação de mercados e produtos, fundos de seguros e contratos flexíveis com companhias aéreas.
Superaquecimento da ecologia costeira → limites de densidade, padrões de tratamento de água, certificação verde de hotéis.
Vazamento de valor na importação → localização de fornecimento e programa de quinta a mesa.
O fosso social entre o resort e a cidade → as obrigações dos operadores de treinamento, transporte de funcionários e cofinanciamento de espaços públicos.
4) O que a experiência da Dominicana já é compatível com o curso cubano (sem casino)
1. Clusters «Sol + Cultura»: conexão da praia com música, arquitetura retrô de Havana, gastronomia e roteiros pelas províncias.
2. MICE sem acervo: centros de convenções, fóruns médicos e educacionais, taxas esportivas.
3. Turismo econômico e rural: reservas, rastreamento, observação de aves, agrotóxicos com cooperativas locais.
4. Logística de cruzeiros: terminais modernos e programas shorex - entrada diária de visitantes em cidades e aldeias de artesanato.
5. Indústria criativa: festivais de música e cinema, escolas de dança, oficinas de rum e charutos (sem jogos).
5) Mapa de trânsito para Cuba (realista e passo a passo)
Fase A - Base de orientação (0-18 m.)
Inventário de ativos turísticos: praias, instalações culturais, ecotropos, hospitais de saúde.
Janela única para investidor e operador de turismo: prazos de permissão normalizados.
Programas de localização piloto (legumes, peixes, lavanderias, móveis) para 3-5 hotéis.
Fase B - Clusters e rotas (18-36 m.)
Declaração de 2 a 3 zonas prioritárias (por exemplo, Varero + Havana; Caio-cluster; referência no leste da ilha).
Ligação aeroporto → highway → cluster; produtos noturnos sem apostas, shows, clubes de jazz, gastronomia, noites demo sem dinheiro.
Centro de convenções e calendário MIQUE-Ivents; Contratos de slot com companhias aéreas durante a temporada.
Fase C - Escala (36 + m.)
Áreas KPI públicas; ampliação do fornecimento local e programas de treinamento.
Lançamento de produtos de nicho: golfe/surfe, ornitologia, rotas retrô «traçado de neon» (sem conteúdo de jogo).
Descentralização: apoiar o segundo cinturão das cidades e parques naturais para que os benefícios se estendam mais que a capital.
6) Políticas de apoio que funcionaram nos vizinhos
Regimes fiscais previsíveis para investimento em hotéis e infraestrutura (amortização, importação de equipamentos sob benefícios).
Programas de Recursos Humanos: Formação dual (faculdade + hotel), cursos de idiomas, gestão de hospitalidade.
Cofinanciamento de marketing: campanha conjunta «país + hotéis + viagens aéreas».
Segurança e serviço: Polícia de turismo, padrões de táxi, queixas digitais com SLA rápido.
7) Produto sem casino: como levantar «cheque da noite» legal
Música e clubes de jazz, onde a atenção é para o palco, não para as apostas.
Escola de batidas e gastronomia: aulas, degustações de rum e café, turismo de comida.
Rotas culturais «Havana dos anos 1950» como estética, arquitetura, neon, histórias, sem dinheiro.
Eventos desportivos e de dança, congressos de salsa, maratonas, passeios, festivais de basebol de fãs.
Os mercados noturnos de artesanato transformam a noite numa economia local.
8) Economia das cadeias de fornecimento: para manter o dinheiro na ilha
Contratos de longo prazo de hotéis com cooperativas de agricultores e pescadores.
Programas de certificação de qualidade (HACCP), microcrédito para fornecimento.
Mobiliário local/têxtil/decoração com demanda garantida de clusters.
Serviços de TI no local: gestão Wi-Fi, sistemas de caixa, sites e conteúdo.
9) Sustentabilidade (ESG) como vantagem competitiva
Padrões eficientes em energia para novos objetos, instalações solares e híbridas.
Circulação de água e instalações de tratamento a nível de resorts.
Programas zero plástico e compostagem; Rastreabilidade de frutos do mar.
KPI social: proporção de contratações locais, bolsas de estudo, melhoria de espaços públicos.
10) KPI sucesso (o que medir a cada trimestre)
Demanda: carga média, duração da estadia, ADR/RevPAR (preço e receita do quarto).
Diversificação: proporção de visitantes dos cinco melhores mercados, equilíbrio temporada/temporada.
Emprego: número de empregos, proporção de pessoal local, vagas/graduação.
Compras locais: porcentagem de entregas locais no custo do hotel.
Satisfação: classificação NPS/comentários, velocidade de resolução de queixas.
Ecologia e sociedade: consumo de água/energia por quarto, resíduos, proporção de certificados verdes, participação de operadores em projetos da cidade.
11) Perguntas frequentes (FAQ)
É preciso um casino para crescer como o dominicano? Não. O dominicano cresce através de um produto turístico integral; o Casino é apenas uma opção e não é obrigatória.
O que fazer com o «azart de sombra» nos turzões? Separar severamente os shows legais e as «noites sem dinheiro» da clandestinidade; informar os turistas e rapidamente impedir ofertas ilegais.
O cheque médio pode ser levantado sem risco de dependência? Sim, através de palco, gastronomia, festivais, esportes e artesanato.
Conclusão
O exemplo dominicano mostra que o turismo se torna o motor principal quando o país constrói um sistema, desde aeroportos até regras para o investidor e cadeias de fornecimento locais. Para Cuba, isso significa poder crescer sem voltar ao casino, baseando-se em música, arquitetura, natureza, segurança e serviço. Estratégia realista - clusters, regras previsíveis, localização de custos e abordagem ESG. Assim, o cheque da noite e a receita da moeda aumentam, e os benefícios permanecem para os residentes, sem os custos e os riscos do jogo.