Perspectivas de exportação do modelo para outros países (Colômbia)
Artigo completo
1) O que é «modelo colombiano» e por que querem copiá-lo
A Colômbia foi uma das primeiras da região a construir um quadro online completo: contratos de concessão com operadoras privadas, um regulador único Coljuegos, um regulador detalhado para jogos operados pela Internet e uma lista pública de marcas autorizadas. Este conjunto deu previsibilidade ao mercado e uma «folha de cheque» confortável para cópia.
Itens de núcleo exportados:- Autorizações de concessão (contratual) em vez de «licenças por tempo indeterminado»;
- padrões técnicos de conexão e relatório;
- práticas obrigatórias de jogo responsável e KYC/AML;
- registros abertos de operadores para jogadores e empresas.
2) Onde o modelo já está encostado: mapa breve da região
Peru. Entre 2022 e 2024, o país lançou seu próprio marco online abrangente: lei + regulamento MINCETUR, regras unificadas para apostas e iGaming, e até mesmo uma exigência única para domínios. bet. pe é um exemplo de como a lógica colombiana é adaptada às suas realidades.
Brasil. Depois da lei 14. 790/2023 e os regulamentos 2024-2025, o mercado passou a ter um modelo de autorização prévia do Departamento de Justiça, com apertamento da AML/publicidade e limpeza ativa dos sites "cinzentos" - que é funcional como o'Coljuegos + aplicação da lei ".
Chile. O projeto de lei sobre o mercado online passou por estágios essenciais e avançou no Senado em agosto de 2025; os objetivos - a proteção do consumidor e a transparência da origem dos fundos - correspondem à abordagem colombiana.
México. As atualizações 2023-2025 aumentam o controle das plataformas online (verificação de idade, auto-exclusão), buscando a unificação dos padrões - uma tendência compatível com o conjunto de ferramentas de RG colombianas.
Uruguai. O debate sobre um quadro online completo foi reativado, com um boteco legal até agora (Supermatch) - um provável vetor de reforma - de um modelo monopolista para uma competição regulada pela Colômbia.
Panamá. Sistema histórico separado (JCJ, lei de 1998), atualizado em 2022 para modalidades online; aqui, a ideia de «regulador único + padrões transparentes» já foi implementada, o que facilita o empréstimo de best pratices colombianos em técnicas e RG.
3) O que terá de ser adaptado ao «exportar»
1. Arquitetura fiscal e mudança de canal. As apostas em GGR e contribuições de fix devem ser correspondidas com as metas de tratamento de esgoto para o segmento branco; «muitos impostos de entrada» empurra os jogadores para as offshores, uma lição que muitos países da região já estão a considerar. (No Brasil e no Chile, o foco é combinar tributação e proteção ao consumidor, e não no maximalismo fiscal a qualquer custo.)
2. Identificação e pagamentos. A Colômbia se baseia em métodos locais em massa (passagens bancárias e carteiras), o que facilita o KYC e o controle de limites; Em países com menos inativos financeiros, mais «pontes» para carteiras de dinheiro e fintech serão necessárias. (o Peru decide isso com uma norma sobre domínio local e visibilidade rígida do provedor.)
3. Aplicação da lei e coordenação. A prática colombiana de «bloquear ilegais + registos públicos» requer trabalho compatível com o regulador de TV/Departamento de Justiça/plataformas. O Brasil já segue o mesmo caminho, bloqueando milhares de domínios irregulares.
4. «Características» locais: agenda de integração esportiva, publicidade, proteção de menores, esportes eletrônicos/fantasias - tudo isso deve ser formalizado em leis locais, como o Chile e o Brasil fazem.
4) Pontos fortes do modelo para os países importadores
Previsibilidade para o investidor: prazos contratuais e exigências compreensíveis reduzem o risco regulatório.
Transparência para o jogador: «listas brancas» e padrões de RG unificados aumentam a confiança e o esgoto.
Compatibilidade operacional: a técnica Coljuegos está perto do best pratices EU/ISO, mais fácil de reconfigurar do que escrever do zero.
5) Riscos de cópia «um em um»
Distorção de design fiscal (taxas demasiado altas no início) - quebra de esgoto e crescimento do mercado cinza. O Brasil mostra que, paralelamente ao lançamento das autorizações, é preciso uma limpeza ativa e uma política de publicidade rígida.
Subestimar a tradição legal local (competências federativas/provinciais como no México) é risco de conflito e «shopping regulatório».
«Nódulos» de pagamento - sem métodos locais de massa ou carteiras fintechs CUS/RG funcionam pior. (Peru resolve isso com um laço de domínio e visibilidade rigorosa do operador.)
6) Passo a passo «pacote de exportação» para o regulador
1. Lei + regulamento: definir a modalidade da Internet, o objeto da concessão, o prazo, os direitos de operação, o RG/AML e a tecnologia (incluindo relatórios e auditorias).
2. Registro aberto: execute a lista branca com domínios/marcas clicáveis.
3. Aplicação da lei by design: memorandos com reguladores de TV e financeiros, procedimentos rápidos de bloqueio/multas.
4. Infraestrutura de pagamento: localização obrigatória, integração com as principais carteiras/passarelas, rígido KYC.
5. Pacote de RG: auto-exclusão, limites, filtros de idade, padrões promocionais e marcadores para esportes eletrônicos/fantasias.
6. Teste de mercado: janelas de autorização escalonadas (como no Brasil) e monitoramento de saneamento/receita tributária com ajustes rápidos.
O modelo colombiano é um construtor preparado para os países da LatAm, como concessões, regulação técnica, registros e aplicação da lei pró-ativa. A experiência do Peru, do Brasil e o avanço do Chile mostram que os blocos-chave já são bem-sucedidos - desde que a arquitetura fiscal e de pagamento seja adaptada às características locais, bem como uma forte coordenação regulatória. O México, o Uruguai e o Panamá também têm uma janela de oportunidade: exportar esta lógica é capaz de acelerar a «regeneração» do mercado, aumentar a proteção dos consumidores e tornar as receitas orçamentárias estáveis.