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Entrevistas com os organizadores do SBC Summit e ICE London

O SBC Summit e o ICE London são os maiores pontos de montagem de iGaming. É aqui que se resolvem as transações, se faz uma agenda de um ano, se discute regulação, tecnologia e marketing. Falamos com os organizadores (entrevistas genéricas) sobre como eles estão construindo o programa, o que vai «ao ar» e como os participantes vão tirar do máximo de três dias de exposição.


1) Missão e arquitetura de iventes

P: Porque é que a indústria tem dois grandes fóruns?

Organizadores: Os eventos têm diferentes sotaques, mas um denominador comum é reuniões de negócios + uma agenda de qualidade + um ambiente seguro. Nós dividimos o programa em faixas (regulação, plataforma, pagamentos, conteúdo, marketing, RG/segurança cibernética, dados/AI) e a exposição em clusters: apostadores, cassinos B2C, provedores de jogos/pagamentos/CUS, plataformas e infraestrutura.


2) Como se forma a agenda

P: Quem resolve os temas?

Hosts: Grade Supervisionável, um raro conselho de operadores, provedores, reguladores e mídia. Cada sessão deve responder a três «porquê»:

1. O que muda de produto/processo amanhã?

2. Como isso vai afetar a complacência e a RG?

3. Como medir o efeito (SLO, uplift, ETA, LTV/CAC)?

Um hype sem métricas.


3) Seleção de porta-vozes e painéis

P: Como é que entramos no palco?

Organizadores: Call for speakers com mala, números e pontos de vista conflitantes. Procurando os práticos C-level/diretores de áreas, reguladores, lides de segurança e dados. Equilibramos os locais entre um operador, um provedor e um perito independente. Apresentações «corruptas» - apenas no formato sponsored workshop claramente marcado.


4) Áreas de start-up e pitches

P: Como é que as equipas jovens são selecionadas?

Organizadores: Um júri de investidores e operadores está olhando para a economia unit, compliance-by-design, segurança e um problema claro de mercado. Na final, um pitch de Q&A sobre métricas, não «visão». Os vencedores recebem uma miniatura de estandes e um fluxo contrário de entorpecentes/parceiros.


5) Padrões de marketing responsável

P: O que é proibido no local?

Organizadores: Promessas agressivas de «dinheiro rápido», criativos sem filtros de idade/geo, pequenas condições de fonte, promo em conflito com sinais RG. Todos os materiais são pré-approval e as regras de participação incluem publicidade, afiliações e dados.


6) Segurança, privacidade e complacência

P: Como você garante um espaço limpo?

Hosts: Segurança, segurança, segurança cibernética Wi-Fi, anti-harassment policy, regras de dados pessoais em scanners de crachá (opt-in, metas de processamento, remoção mediante solicitação). Para as delegações com criptopatias, sessões individuais sobre Travel Rule e screenings de sanções.


7) Wetworking, reuniões e ROY

P: O que ajuda a converter o estande em transações?

Organizadores: Aplicativo de matemmaking com slots de 15 a 30 minutos, lounges temáticos, «market focus» mesas redondas, pequeno-almoço fechado C-level. Recomendamos a medição de reuniões/dia, estágio de lida, proporção de follow-up em 7/30 dias, velocidade do contrato, em vez de «quanto o visto foi coletado».


8) Mídia e publicidade

P: Como trabalhar com a imprensa?

Organizadores: Prioridade para materiais com metodologia, grupo de controle, uplift/ETA/SLO, RG-KPI, citações dos responsáveis. Informamos a imprensa e «corredores» para assinar parcerias (photo-op). Partilhamos formatos editoriais e patrocínios para não desmerecer a confiança.


9) Sustentabilidade e encarecimento

P: O que diz a agenda ESG?

Organizadores: Minimizar o plástico, trabalhar com locais de reciclagem, pedir catering local, tornar as cenas e conteúdo disponíveis (legendas/contraste/rampas). A agenda contém um bloco de D&I e um Design poupável.


10) Erros de exposição

P: O que é que mais não funciona?

Hosts:
  • Um estande sem um message claro e uma demo.
  • «Tudo» sem ICP e pain-point.
  • Preparação zero para reuniões: sem calendário, sem «one-pager».
  • Não há disciplina pós-show, os lides «arrefecem» em 72 horas.
  • Criativos em conflito com jurisdições, menos reputação.

11) Dicas para operadores, provedores e afiliados

Vá com uma tese de valor estreita e três malas com números.

Traga produt owner + engenheiro + complacência - três olhares para uma pergunta.

Criem um «elevador» de 5-min, 15-min flow, 30-min deep-dive.

Chegue a um acordo sobre o que você pode prometer e o que pode fazer somente depois de dê diligence.

Ative o cheque RG, como a sua decisão reduz o dano/atrito.


12) Mapa de trânsito de 90 dias para o SBC/ICE

D-90... D-60 - Estratégia e materiais

ICP e objetivos: reuniões/dia, MQL→SQL, parcerias.

One-pager, mala-deque, desenho demo, baleia de imprensa.

Grades de reuniões no aplicativo, lista meta 50-100 contatos.

D-59... D-30 - Ativações e logística

Script para demo/FAQ, price/SLA/DPA modelos.

Pitches de mídia, 2 malas de métricas, 1 entrevista.

Treino da equipa de stand (2 x jogo de papel/semana).

D-29... D-1 - Aquecimento e final

«Quando e onde nos encontrar».

Calendário «market focus» das mesas/ivents.

Plano post-show: Proprietários de lidas, deadline 72 h/7 dn/30 dias.


13) Folhas de cheque

Estande e demo

  • Clara tese de valor (1-2 frases).
  • Demo no cenário off-line (sem pânico Wi-Fi).
  • Calendário de reuniões no aplicativo, QR em one-pager.
  • Modelos NDA/DPA/SLA à mão.

Marketing e Complacência

  • Criativos com idade/geo-filtros, T&C em 2-3 linhas.
  • Uma faixa RG/design responsável.
  • Baleia de imprensa: fotos, citações, KPI e metodologia.

Post-show

  • Análise de lidas <72 h, segmentação e «ação seguinte».
  • Worcshop «o que funcionou/não», atualização de script.
  • Recap público com números (sem NDA).

14) Como medir a participação ROY

Reuniões/dia e proporção de ICP «alvo».

Contratos SQL/em 30/90 dias.

Time-to-deal e cheque médio vs benchmark.

Cobertura de mídia e lead-assist (atribuição por campanha).

Qualidade de lida: RG/bandeiras complicadas, retorno.


15) Tendências 2026-2030 pelos olhos dos organizadores

Mais dados em cena, malas com metodologia aberta.

Crescimento do papel de micro-formatos (workshop, clínicas de alimentos).

Exigências mais rígidas para o market marketing e afiliadas.

Assistentes AI para matchmaking e navegação nos pavilhões.

Parcerias ecossistêmicas: plataforma + pagamento + KYC + conteúdo em pacotes de lançamento prontos.


16) Mini-FAQ dos organizadores

Podemos fazer «vendas»? Sim, no formato de workshops patrocinados, marcados como tal.

Como te defendes contra a mudança de lides? Contratos, marcação de raias, dedução CRM, regras transparentes de folhas de venda.

Vale a pena pegar um grande estande? Só se houver um plano de reuniões/hora e uma equipa para cobrir.


O SBC Summit e o ICE London não são uma «festa de estandes», mas ferramentas para acelerar as transações e normalizar a indústria. Estes locais ganham aqueles que entram com dados, respeitam as regras de marketing responsável e estão dispostos a conversar sobre segurança, compliance e benefícios para o jogador. Preparem-se para o fornecimento de alimentos - e o Iven voltará para parcerias específicas e para o previsível ROY.

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